quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Jaques Wagner participa da Lavagem do Bonfim

 O governador Jaques Wagner (foto) e comitiva participam, amanhã (12), da Lavagem do Bonfim, devendo chegar às 9 horas na Igreja da Conceição da Praia para acompanhar o início do cortejo. No local, Wagner atenderá à imprensa, partindo, logo em seguida, em caminhada com os baianos e turistas até o adro da Igreja do Bonfim, onde a tradicional lavagem das escadarias é feita pelas baianas e são realizadas as homenagens religiosas ao Senhor do Bonfim.
Um momento especial é o encontro do governador Jaques Wagner com os representantes da Portela em frente ao prédio da Associação Comercial da Bahia, na Praça Conde dos Arcos, após a saída da Igreja da Conceição da Praia.  Acompanhados pela bateria do Olodum, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Jéferson Vasconcelos e Kátia Marchetti, e duas passistas da Portela, farão uma pequena apresentação no local e seguirão junto à comitiva do governador Wagner.
As escolas de samba Portela e Imperatriz Leopoldinense irão homenagear a Bahia nos seus desfiles, na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, às 20 e 22 horas respectivamente, no domingo de Carnaval, 19 de fevereiro, quando desfilam as escolas do Grupo Especial. O samba-enredo da Portela, "E o povo na rua cantando. É feito uma reza, um ritual", destaca as festas tradicionais da Bahia, inclusive a Lavagem do Bonfim, o sincretismo religioso dos baianos, os orixás, as comidas típicas, dentre outros elementos culturais locais. Já a Imperatriz Leopoldinense apresentará traços da cultura baiana no Sambódromo, por meio da homenagem a um dos maiores escritores do Brasil, o baiano Jorge Amado, que completaria 100 anos em agosto deste ano. O samba-enredo da escola será "Jorge, Amado Jorge".   
As homenagens ao Senhor do Bonfim na Bahia tiveram início em 1754 quando a imagem do Senhor Crucificado, trazida de Portugal (1745), foi transferida da Igreja da Penha, em Itapagipe, para a Igreja do Senhor do Bonfim, na Ribeira. A lavagem do adro da igreja com água de cheiro era feita pelos escravos, que preparavam o local para a novena em louvor ao Senhor do Bonfim, mas foi proibida pela Arquidiocese de Salvador em 1889, voltando a ser realizada pelos adeptos do Candomblé em 1950.  

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