Nesta
terça-feira (27 de agosto), às 19h30, o Palacete das Artes inaugura a exposição
‘Gil70’, na Sala de Arte Contemporânea Mário Cravo Jr. Concebida e organizada
pelo poeta e designer gráfico André Vallias (1963) com a colaboração do
pesquisador e ensaísta Frederico Coelho (1974), a mostra reúne 23 trabalhos –
entre pintura, grafite, vídeo, fotografia, escultura, poesia visual e
instalação interativa – inspirados em canções de Gilberto Gil ou dedicados a
ele.
O
conjunto é acompanhado por uma linha do tempo ricamente ilustrada com fotos e
capas de disco; por 18 displays interativos que dão acesso ao áudio, letra e
comentários de 70 de suas mais emblemáticas composições; e 4 totens multimídia
que reúnem depoimentos de Gil sobre todas as fases de sua vida. Participam da
exposição 27 artistas, poetas, videomakers, músicos, cineastas, programadores e
designers.
A
exposição "GIL70", que fica à disposição do público até o dia 27 de
outubro, tem ainda um desdobramento digital que inclui uma antologia de textos
escritos por Gilberto Gil – entre manifestos, artigos, discursos e entrevistas
– e uma coletânea de crônicas escritas especialmente para a ocasião.
Em
um dos vários depoimentos que concedeu às vésperas de seu septuagésimo
aniversário – comemorado no dia 26 de junho de 2012 –, Gilberto Gil declarou
que era metade gente e
metadeente. Subtraindo-se os dois
termos, tem-se a letra g:
representação gráfica de um "radar", símbolo perfeito para essa que é
uma das mais dinâmicas e abrangentes personalidades criativas nascidas no
Brasil durante o Estado Novo de Getúlio.
Para
o diretor do Palacete das Artes, Murilo Ribeiro, o museu reafirma, com a
exposição Gil70, seu compromisso sociocultural que é levar ao conhecimento
da cidadania a vida e obra de um dos nossos maiores artistas. “Na Sala
Contemporânea Mário Cravo Jr. o público vai ter a oportunidade de interagir com
diversos espaços e conferir trabalhos entre pintura, grafite, vídeo,
fotografia, escultura e poesia visual, ligados a trajetória de Gilberto
Passos Gil Moreira. Essa interdisciplinaridade é fundamental para
estreitar a relação entre o museu, a exposição e público. O momento é
dedicado a homenagear um artista, maestro na arte de ser, transformar e
multiplicar, permanentemente atento às palavras e aos sons do universo e, por
isso, sempre renovado, sempre atual, sempre Gil”.
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