domingo, 25 de agosto de 2013

Exposição "GIL70"



Nesta terça-feira (27 de agosto), às 19h30, o Palacete das Artes inaugura a exposição ‘Gil70’, na Sala de Arte Contemporânea Mário Cravo Jr. Concebida e organizada pelo poeta e designer gráfico André Vallias (1963) com a colaboração do pesquisador e ensaísta Frederico Coelho (1974), a mostra reúne 23 trabalhos – entre pintura, grafite, vídeo, fotografia, escultura, poesia visual e instalação interativa – inspirados em canções de Gilberto Gil ou dedicados a ele.
O conjunto é acompanhado por uma linha do tempo ricamente ilustrada com fotos e capas de disco; por 18 displays interativos que dão acesso ao áudio, letra e comentários de 70 de suas mais emblemáticas composições; e 4 totens multimídia que reúnem depoimentos de Gil sobre todas as fases de sua vida. Participam da exposição 27 artistas, poetas, videomakers, músicos, cineastas, programadores e designers.

A exposição "GIL70", que fica à disposição do público até o dia 27 de outubro, tem ainda um desdobramento digital que inclui uma antologia de textos escritos por Gilberto Gil – entre manifestos, artigos, discursos e entrevistas – e uma coletânea de crônicas escritas especialmente para a ocasião.
Em um dos vários depoimentos que concedeu às vésperas de seu septuagésimo aniversário – comemorado no dia 26 de junho de 2012 –, Gilberto Gil declarou que era metade gente e metadeente. Subtraindo-se os dois termos, tem-se a letra g: representação gráfica de um "radar", símbolo perfeito para essa que é uma das mais dinâmicas e abrangentes personalidades criativas nascidas no Brasil durante o Estado Novo de Getúlio.

Para o diretor do Palacete das Artes, Murilo Ribeiro, o museu reafirma, com a exposição Gil70, seu compromisso sociocultural que é levar ao conhecimento da cidadania a vida e obra de um dos nossos maiores artistas. “Na Sala Contemporânea Mário Cravo Jr. o público vai ter a oportunidade de interagir com diversos espaços e conferir trabalhos entre pintura, grafite, vídeo, fotografia, escultura e poesia visual, ligados a trajetória de Gilberto Passos Gil Moreira. Essa interdisciplinaridade é fundamental para estreitar a relação entre o museu, a exposição e público. O momento é dedicado a homenagear um artista, maestro na arte de ser, transformar e multiplicar, permanentemente atento às palavras e aos sons do universo e, por isso, sempre renovado, sempre atual, sempre Gil”.


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