O diretor de marketing do Banco Itaú, um dos patrocinadores oficiais do Carnaval de Salvador, Fernando Chacon, disse, durante a saída do bloco afro Ilê Aiyê, que “está faltando formatar o produto Carnaval e fazer com que seja vendido melhor para fora do Estado”. Ele analisou que a maior repercussão do festejo da capital baiana até agora, para fora do Estado, foi a morte do policial civil acusado de extorquir um jovem que comprou lança-perfume.
Chacon disse que após o Carnaval sentará com o prefeito João Henrique Carneiro (PP) e representantes da Saltur, hoje a cargo de Claudio Tinôco (DEM), a fim de compartilhar a experiência de marketing do banco “e tentar mostrar que dá para fazer coisas melhores em termos de exposição (da festa)”.
“O Carnaval da Bahia já teve mais visibilidade. Vamos comparar a exposição do Carnaval baiano com a exposição do carnaval do Rio e São Paulo nas principais redes de televisão. No horário nobre de terça, sábado, domingo e segunda quem domina é o Carnaval baiano? Não. O trabalho local é bom mas como é a repercussão pra fora? A morte do policial civil ou a festa, alegria e três milhões de pessoas na rua? Está faltando formatar o produto e fazer com que seja vendido para fora, formatado como produto comercial”, disse Chacon.
O Itaú adquiriu uma das quatro cotas sênior de patrocínio, ao lado de Petrobrás, Nova Schin e Governo da Bahia. Em 2011, cada uma das cotas foi comercializada por R$ 3,1 milhões.
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