Ao ser questionado, por este repórter, sobre a Copa do Mundo em Salvador, o prefeito João Henrique disse saber “do alto grau de comprometimento que a gente tem com a Fifa, que está a pressionar as 12 capitais e ameaçando até tirar algumas capitais do roteiro da Copa de 2014. Eu estou ciente dessa responsabilidade, o governador Jacques Wagner também, mas volta e meia nós somos surpreendidos com liminares, decisões da Justiça, uma hora proibindo a demolição da Fonte Nova, outra hora querendo proibir a construção de uma avenida paralela à Paralela. A todo momento somos surpreendidos por partidos políticos adversários, surpreendidos porque estamos num ano político, e aí interessa pra oposição o quanto pior melhor, e surpreendidos por aquele segmentos leigos que não sabe da importância dessas obras para a Copa do Mundo de 2014. Portanto, enquanto nós remamos a favor da maré, os pessimistas de Salvador remam o tempo todo contra a maré, tentando impedir que a prefeitura e o governo do estado façam as obras necessárias, não só para Copa do Mundo, que irá passar, mas o legado vai ficar”.
Conforme o prefeito, os empresários do setor hoteleiro, por exemplo, estão sendo estimulados a construírem na orla de Salvador de frente pra o mar, “mas eles têm receio devido à insegurança jurídica. Os bons hotéis que temos aqui em Ondina foram construídos de costas para o mar. E aí a gente que competir com Maceió, Aracaju, Recife, Fortaleza, Porto Seguro, que construíram hotéis de frente para o mar. Então, na hora que a gente quer corrigir os desacertos da cidade, os desacertos urbanísticos e históricos, as vozes do contra não se cansam. É uma luta árdua e eu diria que o maior trabalho de um gestor público hoje, seja ele municipal, estadual ou federal, é muito mais lutar contra o pessimismo da cabeça de alguns, do que mesmo em tocar os seus projetos, as suas obras pra cidade. Infelizmente, nós temos aqui essa cultura do pessimismo impregnada na cabeça de muita gente boa que poderia estar colaborando com a cidade, de muito segmentos formadores de opinião que poderiam estar torcendo pelo sucesso e desenvolvimento da cidade”, concluiu.
O nosso encontro foi durante entrevista coletiva, durante a qual João Henrique assinou ordem de serviço para a conclusão da primeira etapa do metro de Salvador, graças a liberação tardia do Tribunal de Contas da União, que depois de seis meses de análises liberou R$ 12 milhões para a obra.
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