terça-feira, 11 de outubro de 2011

Carnaval de Salvador: impactos econômico e social e oportunidades de negócio são apresentados no Rio

O modelo de governança, a dimensão do carnaval de Salvador, o planejamento para a festa momesca de 2012 e as oportunidades que a maior festa de rua do mundo oferecem a partir da grande movimentação econômica e do consumo excedente de bens e serviços gerados no período. Estes foram os quatro pontos principais compartilhados pela Prefeitura de Salvador com entidades carnavalescas, do poder público e representantes da sociedade civil carioca durante o seminário “Desenrolando a Serpentina”, realizado até sábado (8), na sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), na cidade do Rio de Janeiro.

Com o tema “A cidade é nossa em fevereiro”, o evento se iniciou na sexta-feira (7) e teve como objetivo debater a realização do carnaval de rua em Salvador, Recife/Olinda e Rio. Durante a mesa de debate “Blocos de Rua - Oportunidades”, o presidente da Empresa de Salvador Turismo (Saltur), Claudio Tinoco, apresentou algumas ações que o município vem adotando para cada vez mais proporcionar um melhor carnaval para os soteropolitanos e turistas. “Todos os órgãos municipais participam, de forma integrada, na operação do evento para que seja disponibilizada uma infraestrutura e um leque de serviços eficientes aos cerca de 2 milhões de foliões que curtem os sete dias de folia. Como em Salvador, as outras cidades também devem procurar se profissionalizar, formando junto ao poder público municipal, trade turístico e entidades carnavalescas leis específicas que regulamentem os deveres e poderes de cada ente envolvido”, disse Tinoco na oportunidade. .

Segundo Tinoco, deve-se desconstuir essa imagem de que carnaval só existe pela venda de abadás e blocos de corda. “Em Salvador, temos três circuitos oficiais (Dodô, Osmar e Batatinha), mas os foliões podem curtir ainda nos espaços alternativos, como palcos do samba, do rock e das orquestras, desfile de fantasias e programação especial infantil, ou nos carnavais de bairros. Portanto, não existe mais essa conversa de que carnaval é só de abadá ou bloco de corda, oferecemos também outras alternativas”.

Em sua 4ª edição, o Seminário é realizado pela Sebastiana (Associação Independente de Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade do Rio de Janeiro) e conta com o apoio da Rede Globo/Rio e da Secretaria Especial de Turismo (Riotur). Além de Tinoco, participaram do evento os presidentes Luciana Felix, da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), e Antonio Pedro de Mello, da Riotur.


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