A ABAV Bahia, juntamente com os Consulados do Benin e da Costa do Marfim, está em processo de elaboração de um Projeto circunstanciado, para viabilizar voos do continente africano direto para Salvador.
“Salvador é a Cidade mais negra depois das cidades africanas, com uma presença cultural, étnica e religiosa, ligada as tradições Africanas, cujos os afrodescendentes continuam a honrar as raízes da cultura africana aqui na Bahia. Hoje a comunicação via aérea dos países Africanos, que deram origem a nossa miscigenação, demanda até vinte horas de vôo via Europa ou Estados Unidos para chegar a Salvador, o mesmo acontecendo para os Baianos quer em viagens de Turismo de Lazer ou de Negócios para chegar ao Continente Africano”, observa Pedro Galvão, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens, na Bahia.
Conforme Galvão, o custo das viagens “já estão calculadas, tem valores altíssimos, e se conseguirmos os vôos diretos entre a África e Salvador, diminuiria cerca de 1/3 desses valores em dólares, alem do tempo economizado. Existe um grande interesse do baiano em visitar a África, para conhecer as raízes da sua Cultura, e acreditamos que esse interesse também está na vontade do africano, para ver como a sua Cultura se desenvolveu além mar”.
“A ideia inicial é de um vôo saindo de uma das capitais de um país africano, que pudesse congregar passageiros dos demais países, principalmente os limítrofes, viabilizando assim que esse voo tivesse 70% de ocupação. Entendemos ser necessário, tão logo seja viabilizado esse voo através da ANAC, uma maciça divulgação na África, pela Secretaria de Turismo e pela ABAV, dos pontos turísticos de Salvador, além da divulgação também, do nosso sincretismo, culinária, música, folclore e manifestações culturais, ao passo em que a Secretaria de Indústria e Comercio e o nosso Convention Buerau, divulgariam as possibilidades econômicas e eventos de negócios antecipadamente”, pontua Galvão, que enviou correspondência ao Embaixador do Benin no Brasil, Isidore Monsi, expondo o projeto que pretende aproximar os povos baiano e africano através de uma ponte aérea permanente.
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