A indústria brasileira de suprimentos para o setor de petróleo e gás sai fortalecida com a definição dos termos da cessão onerosa de cinco bilhões de barris de óleo equivalente do Pré-Sal para a Petrobras. Em teleconferência com investidores, o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, afirmou que há metas diferenciadas para itens e subitens dos equipamentos e sistemas de produção no contrato firmado com a União, considerando a capacidade da indústria local de atender à demanda. O objetivo é atingir um índice médio de 65% de conteúdo nacional na fase de desenvolvimento das novas áreas de exploração. A estatal tem como desafio fortalecer toda a cadeia para desenvolver seu plano de negócios de US$ 224 bilhões até 2014.
O desenvolvimento do pré-sal vai impactar o mercado mundial de derivados. Com forte investimento da Petrobras em refino na próxima década, cerca de US$ 73 bilhões até 2014, o Brasil irá reduzir importações de combustíveis como diesel e gasolina, e ainda será exportador de derivados.
Sexta no mundo em capacidade de refino, a projeção é que a Petrobras passe a ser a terceira nos próximos 10 anos, atrás apenas da Exxon e da Shell. Com a construção de cinco refinarias, a brasileira vai ampliar sua capacidade de processamento no Brasil: dos atuais 1.791 barris de petróleo por dia para 3.196 barris diários 2020.
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