“Esta decisão não leva em consideração o valor simbólico do acarajé para a Bahia e preservação da cultura e tradição africana. Não podemos esquecer que o ofício da baiana de acarajé é um bem imaterial registrado como patrimônio cultural do Brasil e, portanto, tombado e protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 2005. Esta decisão deixará mais de 5 mil baianas sem trabalho em Salvador”. A declaração é do deputado federal Luiz Alberto (PT/BA), que se opõe ao pedido da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), órgão ligado ao Ministério do Planejamento.
Na última quarta-feira, 16 de fevereiro, a SPU encaminhou um ofício à prefeitura de Salvador pedindo a saída das baianas de acarajé das praias sob a argumentação de que a lei federal de gerenciamento costeiro proíbe a ocupação da faixa de areia na praia para o comércio.
O documento da SPU que pede, inicialmente, que as baianas sejam notificadas, mas não coloca uma data exata para a retirada das quituteiras, provocou reação das baianas de acarajé e de toda população baiana. E voce, caro leitor seguidor, qual a sua opinião sobre o assunto. É contra ou a favor das baianas nas praias da nossa capital? Manifeste-se, opine, dê o seu pitaco.
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