2 de Julho não mudará de nome
O prefeito João Henrique garantiu que o bairro 2 de Julho não mudará de nome em hipótese alguma. Ele disse que ficou contente em saber que a idéia de re-urbanização da área está promovendo a valorização dos imóveis e explicou que a proposta urbanística está em fase de estudos mais aprofundados pelos técnicos da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), e, em breve, passará por processo de consulta pública.
O conjunto de intervenções proposto atingirá a Ladeira da Preguiça, Areal de Cima, Areal de Baixo, Rua do Sodré e Rua Carlos Gomes, dentro do conceito denominado “Humanizar a Cidade”.
Segundo Luiz Baqueiro, presidente da FMLF, a essência da proposta é tornar aquela região da cidade mais eficiente, com padrão e conforto urbano necessários ao seu desempenho como habitat humano. “O que se busca é a melhoria da qualidade de vida, da satisfação e da auto-estima dos seus cidadãos”, explicou. “O resgate da relação afetiva do cidadão com a cidade deve ser proporcionado por um conjunto de intervenções requalificadoras do tecido urbano, a partir da identificação ou aferição de todos os níveis de carências, conflitos, improvisos, e ou inadequações de usos dos espaços”.
O local necessita de intervenções, pois se encontra em estado de degradação, servindo, em alguns pontos, como zona de tráfico e uso de drogas. A prefeitura vislumbra que a região, que tem um conjunto arquitetônico histórico, com traços coloniais, onde está inserido o Museu de Arte Sacra e o convento de Santa Tereza, experimentará uma verdadeira transformação da realidade.
“Porém, isso só acontecerá se houver também a mudança de mentalidade e de comportamento de todos os cidadãos, sobretudo na compreensão de que a cidade é um patrimônio e a casa de todos. Nesse viés, todos devem assumir o compromisso de cuidá-la com o mesmo carinho que dedicam aos seus próprios lares”, disse Baqueiro.
A prefeitura pretende também conceder incentivos fiscais, como redução do IPTU e outras taxas, para que os moradores e comerciantes da região melhorem a situação física de seus imóveis. “O objetivo é criar identidade e auto-estima na comunidade, valorizar o patrimônio histórico e cultural, além de atrais novos empreendimentos”.
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