terça-feira, 24 de abril de 2012

O Sertão no Cinema


Terças na Tela apresenta a última exibição da Mostra O Sertão no Cinema
Prestigiado por 3 mil pessoas, evento apresenta filmes sobre o universo nordestino em tempos de conflito
O Circuito Popular de Cinema e Vídeo, com o projeto Terças na Tela, apresenta a última exibição de filme da mostra O Sertão no Cinema, no dia 24 de abril. “Paixão e Guerra no Sertão de Canudos”, documentário de Antônio Olavo, e “A Musa do Cangaço”, curta-metragem de José Umberto Dias, serão exibidos em 14 Espaços Culturais da cidade e interior às 15 e 19h.
O projeto já recebeu cerca de 3 mil pessoas nas salas de exibição desses espaços para assistirem os outros filmes da mostra: “O Boi Aruá”, de Chico Liberato, “O Grito da Terra”, de Olney São Paulo e “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha. O objetivo do projeto é abordar a temática do sertão com filmes que apresentam a rotina sertaneja da Bahia, em distintos momentos históricos e sob diferentes perspectivas de grandes cineastas.
“Paixão e Guerra no Sertão de Canudos” provoca a discussão sobre direitos humanos e questão agrária no Brasil através da história de Canudos, sua organização, sua resistência e a repressão republicana. No curta “A Musa do Cangaço”, o sertão é lido pelos olhos das mulheres. Dadá, mulher do subtenente do grupo de Lampião, Corisco, relata a organização do grupo, passando por seus códigos de conduta, histórias de amor e táticas de guerrilha.
De 08 de maio a 24 de julho, o Terças na Tela dará continuidade a suas atividades com a mostra Bahia, 100 Anos de Cinema. Presente em 15 Espaços Culturais, a programação será composta por 27 filmes, longa e curta metragem, distribuídos em 11 programas. Além de filmes contemporâneos de grande circulação, a mostra também vai trazer antiguidades raras, nunca antes editadas em formato digital. Outro destaque será dado para o segmento de documentários que resgata obras de grande valor histórico, cultural e artístico.
Alguns dos títulos da mostra são: “Redenção” (1958), “Barravento” (1961), “Um dia na Rampa” (1960), “O Mágico e o Delegado” (1983), “Sinais de Chuva” (1976), “Memória de Deus e do Diabo no Monte Santo e Cocorobó” (1984). Importantes nomes do cinema baiano estarão com algumas de suas obras expostas, como Alexandre Robatto Filho, Luiz Paulinho dos Santos e Trigueirinho Neto, que prestarão homenagem a Roberto Pires e Glauber Rocha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário