Membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Yulo Oiticica (PT), entregou à ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário- na foto com o deputado -, dois relatórios – dos índios tupinambás da Serra do Padeiro, em Buerarema, e da Comunidade de Atendimento Socioeducativo de Salvador (CASE) –com ações da Comissão realizadas em 2011.
A entrega foi realizada durante o lançamento da Campanha Nacional contra Exploração de Crianças e Adolescentes, nesta quinta-feira (16), na Fundação Luis Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.
Após receber os relatórios, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, salientou que “a Bahia nos desafia positivamente através da luta das autoridades e movimentos sociais em favor da defesa das crianças e adolescentes, garantindo proteção e cidadania”, ressaltou.
Para Yulo, a violência sexual contra crianças e adolescentes tem que ser banida de qualquer sociedade que se diz civilizada. “Esta campanha vem convocar todos nós para extinguirmos, de uma vez por todas, esse tipo de violência. Além disso, este também é um dos desafios da Comissão de Direitos Humanos da Alba”, comentou o parlamentar.
Entre as ações da campanha, está a distribuição de materiais de divulgação em 19 estados. Na Bahia, serão distribuídos 500 camisetas, 1.500 máscaras de papel, mil viseiras, 40 mochilas, banners, cartazes, adesivos. A mobilização será realizada em blocos carnavalescos, aeroportos, rede hoteleira, bares, restaurantes, rodoviárias e estradas.
Além de Salvador, os materiais de divulgação serão enviados para as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Vitória, Belo Horizonte, Natal, João Pessoa, Boa Vista, Campo Grande, Rio Branco, Goiânia, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Manaus, Fortaleza e Belém.
De acordo com a Secretaria Estadual Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, o número de denúncias de exploração a crianças e adolescentes na Bahia saltou de 900, em 2010, para 1.860, em 2011. Quem perceber uma criança brasileira sendo explorada pode telefonar para o Disque 100, a ligação é gratuita, ou procurar o Conselho Tutelar.
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