14° Festival de Lençóis reúne música, arte e
sustentabilidade
Durante os três dias do Festival, o público pode aproveitar o
ecoturismo e a prática de esportes radicais na região
A 14ª edição do Festival de Lençóis, na
Chapada Diamantina, acontece de 11 a 13
de outubro apresentando, como de costume, grandes nomes da música
brasileira e baiana em um dos mais belos cartões postais do Brasil. Este ano, o
Festival trará atrações como Frejat,
Luiza Possi, Dão e a CaravanaBlack e o Concerto ao Amado Amar - projeto da Secretaria de Cultura
(SecultBA) -, com a participação da Orquestra Sinfônica da Bahia e artistas
baianos como Gerônimo, Roberto Mendes, Ana Mametto, Cláudia Cunha, Carla Visi e
Margareth Menezes, cantando músicas que remetem à obra de Jorge Amado, em
homenagem aos 100 anos de nascimento do escritor.
Os shows são gratuitos e começam às 19h na
praça Horácio de Mattos, reunindo um público estimado em 10 mil pessoas por
noite. O Festival é uma ação baseada na circulação da cultura, sustentabilidade
e fortalecimento da cidadania, através das artes e práticas do turismo
cultural. A natureza dá o tom da festa. É por conta desta exuberância que
compõe o Parque Nacional da Chapada Diamantina, que o Festival se consagra como
um dos principais atrativos da região.
Um dos destaques do Festival de Lençóis, o projeto local Grãos de Luz e Griô (foto) este ano apresenta um espetáculo em homenagem ao Black Music, além de oficinas de música, dança e teatro com foco na preservação da cultura popular. O projeto, que ganhou o 1° lugar no prêmio Itaú Unicef de 2003, está com uma lei em tramitação no congresso nacional com o intuito de propagar a tradição oral nas escolas, através da ação de contadores de histórias.
O espetáculo “Banda Griô canta a história da Black Music” será apresentado no dia 12 de outubro e contará com a participação do poeta do rap, Gog. O show é baseado nas raízes da música negra norte-americana e expõe ao público histórias que ensinam sobre a dinâmica de transformações no decorrer dos anos, demosntrando como a música tradicional tornou-se espelho das transformações sociais e os direitos humanos tornaram-se lema que refletiram-se nos movimentos sociais e culturais de outros países, como a Jamaica, Nigéria, África do Sul, Camarões e, obviamente, o Brasil.
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