O meu amigo jornalista Edvaldo F. Esquivel, defensor ferrenho da Monarquia, está todo prosa com a publicação do seu comentário na Revista Veja, cuja repercussão ainda paira no ar. Em poucas linhas, Edvaldo externa seu pensamento sobre o "presidencialismo de coalizão" e parabeniza a publicação por exercer a nobre tarefa do jornalismo que é a de vigiar, com independência, os poderes constituídos da velha República. Publico aqui, na integra, o e-mail de Esquivel destaque da Veja, para quem não leu.
Sr. Diretor;
Nada é mais confortante que encerrar a leitura de mais uma edição de “Veja” com o artigo “Desconcertante Dilma”, de Roberto Pompeu de Toledo! E destaco precisamente a parte final, na qual o autor manifesta a desconfiança de que “a presidente Dilma encarna o desejo de republicanizar a República”. Para os nordestinos, isto é chover no molhado. Saúdo Toledo, então, por garimpar a frase que milhares de brasileiros gostariam de dizer: “Reina a forte impressão de que o atual sistema se esgotou. Deu o que tinha que dar, se é que teve algo a dar. Aliás, não teve”. Bravo!
Se a franqueza do antenado articulista de “Veja” soa desconcertante para as pessoas de boa fé (republicana...), para outras foi um gol de letra a favor do futuro do Brasil. Tem até um samba antigo que diz: “Para mim, você é jornal de ontem. Já li, já reli, não serve mais...” Pois é. Curiosamente, estamos no mês de agosto que marca o 57º aniversário do suicídio de Getúlio Vargas.Parabenizo “Veja”, que mais uma vez brinda seus leitores com uma edição que faz jús ao bom jornalismo, com suítes dos escândalos ministeriais que desencam o tal “presidencialismo de coalizão”; e matérias que condenam o “loteamento dos cargos públicos”, por ser a raiz da corrupção desenfreada que assola o país.Atenciosamente, Edvaldo F. Esquivel/Jornalista
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